Convido a todas as pessoas a repensarmos o repeito pela mulher na atualidade, pois ainda temos o que avançar. Muitas mulheres morreram no dia 8 de março de 1857 apenas porque lutavam por direitos humanos, como diminuição da jornada de trabalho e melhores condições salariais e hoje, em pleno século 21, tantos anos depois, a cidadania feminina parece ainda está ameaçada. A promotora de justiça Luiza Eluf em seu artigo Matam-se mulheres feito moscas no Brasil (Isto é, 21/7/2010) traz um dado alarmante: "uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil." A maioria é vitima de ex-namorados, maridos, companheiros. Enquanto o machismo não acabar, as mulheres continuarão morrendo, ressalta a mesma. Apesar de todos os avanços e, ao mesmo tempo, deslizes e até omissões que presenciamos no enfrentamento em relação à violência contra a mulher, os estudos realizados ressaltam a importância de incentivar a denúncia da violência, assegurando-se proteção às vítimas e adoção de medidas eficazes para a punição dos agressores. Os instrumentos jurídicos já existem, bastam que sejam cumpridos. É necessário investir na justiça, mas além disso, dialogar sobre relações de gênero, e tratar o agressor, trabalhar com os homens violentos para compreender o porquê de suas manifestações de violência, visando a uma mudança de mentalidade, para que passem a respeitar a mulher.
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